O Pequeno Principe
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupery
Me surpreendi bastante ao ler esse livro pra mim seria como ler
qualquer outro livro de criança e fim mas minto esse livro não é só de
criança , nunca imaginaria que em 2 dias me apaixonaria por livro tão
fofo ... O Narrador consegui me prender e fascinar-me na aventura de um
pequeno grande sentimentalista .
Resumo:O narrador recorda-se do seu
primeiro desenho de criança, tentativa frustrada de os adultos entender
o mundo infantil ou o mundo das pessoas de alma pura. Ele havia
desenhado um elefante engolido por uma jibóia, porém os adultos só
diziam que era um chapéu. Quando cresceu, testava o grau de lucidez das
pessoas, mostrando-lhes o desenho e todas respondiam a mesma coisa. Por
causa disto, viveu sem amigos com os quais pudesse realmente conversar.
Pelas decepções com os desenhos, escolhera a profissão de Piloto e, em
certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto de
Saara. Na primeira noite, ele adormeceu sobre a areia. Ao despertar do
dia, uma voz estranha o acordou, pedindo para que ele desenhasse um
carneiro. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o
Pequeno Príncipe. O narrador mostrou-lhe o seu desenho. O Pequeno
Príncipe disse-lhe que não queria um elefante engolido por uma jibóia e
sim um carneiro. Ele teve dificuldades para desenhá-lo, pois fora
desencorajado de desenhar quando era pequeno. Depois de várias
tentativas, teve a idéia de desenhá-lo dentro de uma caixa. Para
surpresa do narrador, o Pequeno aceitou o desenho. Foi deste modo que o
narrador travou conhecimentos com o Pequeno Príncipe. Ele contou-lhe que
viera de um planeta, do qual o narrador imaginou ser o asteróide B612,
visto pelo telescópio uma única vez, em 1909, por um astrônomo turco. O
pequeno Planeta era do tamanho de uma casa. O Pequeno Príncipe contou o
drama que ele vivia, em seu Planeta, com o baobá, árvore que cresce
muito; por este motivo, ele precisava de um carneiro para comer os
baobás enquanto eram pequenos. Através do Pequeno Príncipe, o narrador
aprendeu a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o
pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas… Ele
acreditava que o pequeno havia viajado, segurando nas penas dos pássaros
selvagens, que emigravam. O Príncipe conta-lhe as suas aventuras em
vários outros planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o
segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto, por um
homem de negócios; o quinto, um acendedor de lampião; no sexto, um velho
geógrafo que escrevia livros enormes, e, por último, ele visitou o
nosso Planeta Terra, onde encontrou uma serpente, que lhe prometeu
mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada. No oitavo dia
da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este
motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do
local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida
dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia
combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador
ficou triste, ao saber disto, porque tomara afeição ao Pequeno. O
Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo
dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das
simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu
corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da
picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com
a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu
destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu
planeta, enfim. O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar,
sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado
para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do
Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador
sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo.
De: Tais Gomes
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